quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Uma conversa e 1/2

Oi tio ,

Eu estava pensando em começar este texto de forma bem formal, ou até digamos intelectualizada. Mas creio eu que isto seria de menos importante, pois o que vem a escrever aqui é simplesmente uma impressão, ou até mesmo uma reflexão rabiscada de uma jovem, sem compreensão teórica do mundo, sem o bom e velho conhecimento dos livros que são as nossa portas para uma conversa de botequim com nossos maiores fomentadores de reflexões, analises e compreensões de nossa sociedade.

Hoje eu estava pensado depois de ouvir as noticias econômica e a conversa paralela de Arthur e mainha, me fez suscitar uma reflexão sobre a atual conjuntura mundial.

Por mais que possam ser cruéis com nós seres viventes deste mundo globalizado, onde tudo esta ligado, esta crise econômica é essencial para podermos evoluir está sociedade que está estacionada e dependente de um único mercado – o mercado americano – todas as relações econômicas do mundo estão completamente viciadas nos EUA, está crise é a nossa clínica de recuperação, pois o que percebo, é que estamos vivendo um momento único com o mundo já viveu 40 anos atrás, acho até que os anos de final 8 são emblemáticos para as mudanças sociais no mundo. Em 1968 o mundo fervia, hoje ele também ferve por mudanças substancias, vemos a possibilidade mais que concreta de termos um presidente americano que é afro descendente, de origem muçulmana, uma crise econômica sem precedência (segundo especialistas), mais que para mim é a melhor coisa que poderia ter acontecido, pois as lideranças mundiais, esta de certa forma mudando, estamos começando a nos curar do vicio Americano, a um novo circulo por começar, me parece que o gigante americano vai ter que dividir o topo com a união européia e quem diria com os “pobretões” do mundo que finalmente descobriram o sentido daquele lema que nos torcedores do azulão conhece bem; “UNIÃO E FORÇA”.

Bem espero que o Brasil consiga sobreviver bem a está tempestade, sem muitos mortos e feridos.

Não sei se isto que eu penso está correto, ou até mesmo coerente, mas também não precisa, e só uma impressão minha sobre estes acontecimentos que vem chacoalhando o mundo.

Beijos de tua sobrinha que insiste em não ouvir teu conselho, aquele que tu escreverá quando eu nasci.

Joanna Lessa